Povos astecas - resumo.
Lara Araújo
9º ano
9º ano
Quando
se fala em “astecas”, refere-se ao povo destinado à guerra, que habitaram a
atual região do México, entre os séculos XIV e XVI. A sociedade asteca era
fortemente hierarquizada, sob os comandos de um imperador, chefe do exército. A
maior parte da população, como é de se esperar, tinha como componentes, a
maioria, camponeses, trabalhadores, artesãos.
Se hoje temos grandes e desenvolvidas técnicas agrícolas,
isso se dá graças a esse povo, que trouxe avanços úteis na área da agricultura,
como por exemplo, obras de drenagem e ilhas de cultivo onde eram plantados
tomates, pimenta, milho, entre outros produtos. As sementes do cacau que
plantavam eram usadas como moeda para a população.
Não só na agricultura como também no artesanato, esse
povo era demasiado desenvolvido para o tempo em que existiram. A confecção de
tecidos, objetos de ouro e prata, pinturas em artigos, etc. eram exemplos do
bom manuseio com o artesanato e a arte do povo asteca.
Em relação à religião, os astecas se caracterizavam como
politeístas, ou seja, que cultuavam e acreditavam em vários deuses. Esses
deuses eram diretamente ligados aos elementos da natureza, por exemplo, chuva,
sol, trovão e lua.
Os astecas também desenvolveram
diversos conceitos matemáticos e astronômicos, além da famosa arquitetura desse
povo; construíram pirâmides para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Eram
feitos, os sacrifícios, em datas específicas em homenagem aos deuses. Os
astecas acreditavam que com esses sacríficos humanos, poderiam deixar os deuses
mais calmos ou felizes.
Os astecas são considerados, dentre
os povos da América pré-colombiana, os mais desenvolvidos e poderosos. Esses,
eram índios, que foram para o Vale do México, na ilha do Lago Texcoco. São de uma
região dos Estados Unidos, onde viviam como nômades. Foram os últimos a
chegarem no planalto mexicano, ficaram no local, misturaram-se com os toltecas
e constituíram, assim, o seu império.
O centro do império era a cidade de Tenochtetlán, que hoje é a cidade do México. Cada cidade-estado tinha
um rei, mas na época da ocupação espanhola, os indígenas obedeciam apenas
a Montezuma, um imperador asteca. Essa
sociedade era claramente muito organizada.
A organização militar asteca era muito desenvolvida,
comandavam todo o império através da capital da sociedade. A língua oficial
desse povo era a nauatle, e tinham suas aparências no mesmo padrão: pele
escura, fortes, cabelos curtos,.
Como hierárquicos que eram, o governo dos astecas era regido
por monarquia, ou seja, de forma hereditária, e a população eram dividida pelas
seguintes classes sociais: nobres,
soldados, trabalhadores e comerciantes (praticavam comércio com outros povos).
Na base da pirâmide de organização dessa sociedade, estavam os escravos e
servos, no meio as famílias das casas grandes, e no topo, claro, a nobreza
dessa sociedade.
Na arquitetura, sua fama se dava pelas grandes pirâmides e
templos sagrados cheios de escadas, arcos de pedras, ruas pavimentadas. Os
templos dos astecas tinham bases quadrangulares e no topo possuíam a pedra para
os sacrifícios. Grande marca desses templos era a decoração com imagens de
animais simbólicos. Assim como os egipcios, e povos antigos,
retratavam seu cotidiano em todas as formas de arte.
Os espanhóis, que queriam ampliar a
cidade capital dos astecas, aterraram o lago Texcoco, fazendo ali um solo
extremamente frágil. A terra não pode suportar o peso de novas construções, ou
seja, a Cidade do México tem um dos piores solos do mundo para se construir. Todas
as edificações sofrem nas estruturas.
A sociedade era muito livre, havia oportunidade até de
ocorrer mobilidade social dentro do
império asteca. As baixas camadas poderiam, por exemplo, chegar a postos
militares. Com dedicação conseguiriam chegar até a serem supremos Sacerdotes.
Na religião asteca, ainda, acontecia um ritual de sacrifício
que consistia em: o mais bravo dos prisioneiros de guerra era sacrificado a
cada ano. No dia de sua morte, ele tocava flauta no cortejo. Sacerdotes e quatro
moças eram seus acompanhantes.
Em 1519, Hermán Cortés saiu da ilha de Cuba para saquear a
civilização Asteca. Fernão Cortez dominou os astecas em 1519, se passando pelo
deus branco que era esperado pelo povo.
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